9 de mar. de 2015

FLORES OUTONO / INVERNO 2015 JÁ DISPONÍVEIS! VENHAM CONFERIR!!!

Nome Popular: ALYSSUM

Nome Científico: Lobularia maritma


Ficha técnica
Origem: Originária da região mediterranea, típica de clima subtropical.
Família: Crussiferáceas
Características: Herbácia de ciclo anual, muito ramificada de até 15 cm de altura e 30 cm de largura. Seus ramos são finos e compostos por pequenas folhas lineáres. Planta muito versátil, com bordaduras, como forração em vasos grandes e compondo maciços. As flores são muito perfumadas, com aroma típico de mel.
Clima: Característica de clima subtropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.
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Nome Popular: AMOR PERFEITO
Nome Científico: Viola x wittrockiana


Ficha técnica
Origem: Grupo de plantas híbridas desenvolvidas a partir do cruzamento das espécies Viola lutea, Viola tricolor e Viola altaica.
Família: Violáceas
Características: Herbácea perene, cultivada como anual, densas, de até 30 cm de altura.
Clima: Temperado quente, tolerante a clima temperado e subtropical frio.
Luminosidade: Sol pleno ou meia sombra.
Propagação: Por sementes

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Nome Popular: BOCA-DE-LEÃO
Nome Científico: Antirrhinu majus "Dawarf group"




Ficha técnica
Origem: Plantas desenvolvidas a partir de melhoramentos genéticos principalmente na Europa.
Família: Escrofulariáceas
Características: Herbáceas de ciclo anual de até 15 a 30 cm de altura.
Clima: Temperado a tropical serrano, de acordo com a variedade.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes

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Nome Popular: CRAVINA
Nome Científico: Dianthus chinensis



Ficha técnica
Origem: Grupo de plantas híbridas, desenvolvidas por cruzamento de espécies Dianthus chinensis e Dianthus barbatus e submetidas a melhorias genéticas.
Família: Caryophyllaceae.
Características: As flores surgem em boa parte do ano e podem ser cultivadas formando grandes maciços, com bordaduras a pleno sol.
Clima: São características de clima temperado quente, subtropical e tropical de altitude.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes


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Nome Popular: LOBÉLIA
Nome Científico: Lobelia erinus


Ficha técnica
Origem: Originária da África do Sul.
Família: Lobeliaceae
Características: Herbácea de 15 a 20 cm de altura, muito ramificada e florífera. Flores pequenas, de cor violeta, azul anil e brancas. Indicada para bordaduras em canteiros ricos em matéria orgânica, preferindo solos bem drenados. Prefere clima ameno
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.


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Nome Popular: MINI AMOR-PERFEITO
Nome Científico: Viola x cornuta


Ficha técnica
Origem: Grupo de plantas híbridas, desenvolvidas a partir do cruzamento das espécies Viola curnuta e Viola wittrockiana.
Família: Violáceas
Características: Muito ornamentais e de aspecto delicado. As flores dessa planta surgem do outono até início da primavera. Herbácea de ciclo anual de até 20 cm de altura.
Clima: Temperado quente, tolerante a clima temperado e subtropical frio.
Luminosidade: Sol pleno ou meia sombra.
Propagação: Por sementes

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Nome Popular: PETÚNIA
Nome Científico: Petunia x hibrida



Ficha técnica
Origem: Grupo de plantas híbridas, desenvolvidas por cruzamento de espécies DPetuana axillaris, Petunia inflata e Petunia violacea.
Família: Solanaceae
Características: APodem ser cultivadas em vasos e jardineiras suspensas, ou compondo grandes maciços à forma de uma forração, a sol pleno.
Clima: São características de clima subtropical frio, tolerantes a clima tropical serrano.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

5 de set. de 2013

FLORES PRIMAVERA / VERÃO

JÁ ESTAMOS COM DIVERSAS VARIEDADES DE FLORES DE PRIMAVERA/VERÃO DISPONÍVEIS!

VENHA CONFERIR! AGUARDAMOS A SUA VISITA!


Nome Popular: Alyssum
Nome Científico: Lobularia maritma


Ficha técnica
Origem: Originária da região mediterranea, típica de clima subtropical.
Família: Crussiferáceas
Características: Herbácia de ciclo anual, muito ramificada de até 15 cm de altura e 30 cm de largura. Seus ramos são finos e compostos por pequenas folhas lineáres. Planta muito versátil, com bordaduras, como forração em vasos grandes e compondo maciços. As flores são muito perfumadas, com aroma típico de mel.
Clima: Característica de clima subtropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Begônia
Nome Científico: Begonia semperflorens


Ficha técnica
Origem: Nativa do Brasil.
Família: Begoniaceae
Características: Herbácea ereta de folhas espessas avermelhadas na espécie típica. Influorescências axilares, com flores brancas, rosas e vermelhas. Atinge de 15 a 20 cm de altura.
Clima: Característica de clima subtropical, tolerante a clima tropical de altitude.
Luminosidade: Sol ou meia sombra.
Propagação: Por sementes ou por pedaços de caule, com ou sem raízes.

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Nome Popular: Beijo Pintado
Nome Científico: Impatiens hawkeri hybrid


Ficha técnica
Origem: Originária das Ilhas dos Mares do Sul.
Família: Balsaminaceae
Características: Herbácea de consistência suculenta e de florescimento decorativo. Suas folhas podem ser verde-claras ou escuras, mescladas ou vermelho-escuras. Podem ser cultivadas em vasos como bordadura ou compondo maciços.
Clima:  São plantas típicas de clima subtropical quente.
Luminosidade: Sol pleno ou meia-sobra.
Propagação: Por estaquia.

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Nome Popular: Beijo Simples
Nome Científico: Impatiens walleriana


Ficha técnica
Origem: Originária da África.
Família: Balsaminaceae
Características: As flores de variedades modernas são variadas, geralmente vermelhas, salmão, rosa, roxas ou brancas. É cultivada isolada, em canteiros bem preparados com solo rico em matéria orgânica e bastante umidade.
Clima: São plantas típicas de clima subtropical quente.
Luminosidade: Sol pleno ou meia-sobra.
Propagação: Por sementes e por estacas originadas dos ramos

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Nome Popular: Celósia
Nome Científico: Celosia argentea


Ficha técnica
Origem: Nativa da Índia.
Família: Amarantaceas
Características: Espécie muito ornamental, com longas e espigadas inflorescências. Essa variedade adquire flores com cores róseas, vermelhas, amarelas, que despontam na primavera e verão. É cultivada compondo maciços, jardineiras e bordaduras.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.


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Nome Popular: Gomphrena
Nome Científico: Gomphrena globosa


Ficha técnica
Origem: Originária da Índia.
Família: Amaranthaceae
Características: Herbácea anual, de 30 a 40 cm de altura. Inflorescências pequenas, roxas, rosas ou brancas, muito duráveis, utilizadas mesmo depois de secas em arranjos florais. Adequada para bordadura e forração em canteiros bem adubados, permeáveis e irrigados periodicamente. Pode ser cultivada em regiões de clima mais quente, mesmo durante o verão.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Lobélia
Nome Científico: Lobelia erinus


Ficha técnica
Origem: Originária da África do Sul.
Família: Lobeliaceae
Características: Herbácea de 15 a 20 cm de altura, muito ramificada e florífera. Flores pequenas, de cor violeta, azul anil e brancas. Indicada para bordaduras em canteiros ricos em matéria orgânica, preferindo solos bem drenados. Prefere clima ameno
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Onze-Horas
Nome Científico: Portulaca grandflora


Ficha técnica
Origem: Nativa do Brasil.
Família: Portulaceae
Características: Herbácea anual, de 15 a 20 cm de altura, com folhas pequenas, cilindricas e carnosas. As flores se abrem de manhã com a presença do sol forte. O florescimento ocorre durante todo o verão. É adequada para bordaduras, forrações e jardineiras.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Sálvia
Nome Científico: Salvia splendens


Ficha técnica
Origem: Desenvolvida por melhorias genéticas na Europa e Japão.
Família: Labiatae
Características: Apresenta inflorescência espigada muito densa, que sugem principalmente na primavera e verão. Pode ser cultivada compondo diversos maciços ou como bordadura. Após a florada, é recomendável uma poda para renovar seu vigor. Atinge até 40 cm de altura.
Clima: Característica de clima subtropical, tolerante a clima tropical de altitude e temperado quente.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Sálvia Azul
Nome Científico: Salvia farinacea


Ficha técnica
Origem: Herbácea florífera ereta, originária dos EUA.
Família: Labiatae
Características: Inflorescência terminal espigada, simples com flores aglomeradas de espaços aglomeradas na regiao terminal. Ocorre a variedade "Alba" de flores brancas. Pode ser cultivada compondo diversos maciços ou como bordadura. Após a florada. Atinge até 60 cm de altura.
Clima: Característica de climas frios, como nas regiões de altitude do sul do país.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Tagete
Nome Científico: Tagetes patula




Ficha técnica
Origem: Herbácea anual de caule curto, ramificada, originária da América do Norte.
Família: Compositae
Características: Flores com pétalas simples ou dobradas, podem ser desde amarelas, mescladas com laranja ou marron-avermelhadas. Pode atingir até 30 cm de altura.
Clima: São plantas de clima tropical, tolerante a clima subtropical de baixa altitude em regiões que não ocorram geadas.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes.

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Nome Popular: Tagetão
Nome Científico: Tagetes erecta





Ficha técnica
Origem: Espécie originária do méxico. São plantas híbridas que fazem parte de um grupo de porte anão.
Família:  Compositae.
Características: As flores, amarelas ou alaranjadas, são grandes e globosas, e despontam na primavera e no verão.
Clima:  São plantas de clima tropical, tolerante a clima subtropical de baixa altitude em regiões que não ocorram geadas.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes

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Nome Popular: Torênia
Nome Científico: Torenia fournieri


Ficha técnica
Origem: Originária da Ásia Tropical.
Família: Scrophulariacea
Características: Planta de folhagem e florada densas. Durante a primavera e verão, despontam as flores de tubo longo, de colorido diverso, muito vistosas. Pode ser cultivada em macios, como forma de forração e bordaduras.
Clima: Tropical, tolerante a subtropical.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes e por divisão da planta.


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Nome Popular: Verbena
Nome Científico: Verbena hybrida


Ficha técnica
Origem: Originária do Sul do Brasil.
Família: Verbenacea
Características: Espécie com ramagem e folhagem densa. As flores despontam na primavera e verão e podem ser cultivadas em vasos e jardineiras, assim como em canteiros como forma de forração ou bordadura. Característica de clima subtropical frio, tolerante a clima tropical de altitude.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes e por divisão da planta.

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Nome Popular: Vinca
Nome Científico: Catharanthus roseaus


Ficha técnica
Origem: Originária dos trópicos.
Família:  Apocynaeae
Características: Arbusto semi herbáceo, de 30 a 50 cm de altura, com folhas elíticas ornamentais marcadas por nervuras evidentes. As flores são rosas, vermelhas, vinho e brancas. É cultivada em floreiras, bordaduras, ou maciços em canteiros.
Clima:  São plantas de clima tropical e subtropical de baixa altitude em regiões que não ocorram geadas.
Luminosidade: Sol pleno.
Propagação: Por sementes e mudas que surgem próximas à planta-mãe.

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4 de set. de 2013

FLORES DE VASO!!!


TEMOS A SUA DISPOSIÇÃO INÚMERAS ESPÉCIES DE PLANTAS DE VASOS COMO:

ORQUÍDEAS, GÉRBERAS, CYCLAMEN, LÍRIOS-DA-PAZ, CALANCHOÊS, CALANDIVAS, ANTÚRIOS, CACTOS e muitas outras


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AGUARDAMOS A SUA VISITA!!!

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e muitas outras variedades!!!

VENHA CONFERIR! ESTAMOS AGUARDANDO A SUA VISITA!


30 de ago. de 2012

Burlemarx: suas ideias e seus jardins de sonho...

Roberto Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, distinguido e premiado internacionalmente. Artista de múltiplas artes, foi também, desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de joias, sensibilidades que conferiram características específicas a toda a sua obra.
Nasceu em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. De 1928 a 1929 estudou pintura na Alemanha, tendo sido frequentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, em suas estufas, a flora brasileira.Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932, passando a dedicar-se ao paisagismo, paralelamente à pintura e ao desenho.
Em 1949, com a compra de um sítio de 365.000 m2, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, organizou uma grande coleção de plantas. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.
Em 1955 fundou a empresa BURLE MARX & CIA LTDA., pela qual passou a elaborar projetos de  paisagismo, fazer a execução e manutenção de jardins residenciais e públicos. Desde 1965, até seu falecimento, contou com a colaboração do arquiteto Haruyoshi Ono.
Roberto Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994, no Rio de Janeiro, aos 84 anos.
 

O PENSAMENTO DO MESTRE BURLE MARX:

“Aprendi a viver através das plantas. Vendo-as nascer, crescer, morrer. Amo as plantas como se fossem seres humanos”.
“Um jardim é criado com meditação, com sensibilidade, com inteligência e compreensão da natureza. Num jardim inglês é possível ver grandes espaços com apenas oito árvores, por exemplo. Num jardim japonês, um pedaço mínimo torna-se um universo fascinante. É importante que um jardim também tenha algo a dizer”.
“Não existem plantas feias. Existem plantas bem ou mal agrupadas. É necessária uma capacidade analítica que permite escolher as plantas segundo as qualidades que melhor se adaptem aos nossos propósitos”.
“Com o tempo eu passei a imaginar a beleza natural organizada. Queria uma coisa que tivesse ritmo, cor, surpresas e emoção estética. Um jardim é isso”.
“O convencionalismo na resolução dos espaços urbanos a serem utilizado como praças em nosso país, levou a uma alarmante uniformização de soluções. O que se observa é uma monótona repetição de erros que acontece, talvez, pela facilidade de imitação”.
“A arte é importante pela curiosidade nela contida. Aquilo que o homem deve sempre buscar. Viver sem buscas, mecanicamente, deve ser uma espécie de morte, muito pior que a natural. Aceitar tudo como se fosse fato consumado é uma forma ‘burra’ de viver”.

DESCOBERTAS PELO CAMINHO...

        Não é você que faz um caminho. São os seus pés. Pode observar: toda vez que você vai de um lugar para outro, por mais que queira seguir o traçado mais curto, naturalmente seus pés procuram o lugar de menor inclinação, que tenha o menor número de obstáculos ou que seja o mais bonito. Raramente obedece à lei "uma linha reta é a menor distancia entre dois pontos". Pode até ficar mais longo. É, porém, muito mais agradável.
        É assim desde que o mundo é mundo. Mulher bonita é aquela que tem as curvas certas; todas as flores têm pétalas redondinhas (não consigo imaginar uma pétala quadrada); e se até o planeta é uma esfera... os caminhos do seu jardim também não precisam ser retos e sem graça.
        Os caminhos chamados orgânicos, desprezam a matemática e as equações. São intuitivos. Quem melhor descobre os trajetos naturais do seu jardim, são as mesmas pessoas que se soltam e deixam a vida fluir. Às vezes, a gente quer se forçar a realizar alguma coisa - ficar em um trabalho chato, continuar com uma pessoa que não é mais amada -, mas não dá certo. As pequenas atitudes do cotidiano vão nos "traindo" e levando para o caminho natural dos desejos mais legítimos. Assim é também com o jardim. Se o trajeto for feito errado, logo você vai "cortar caminho" e criar uma nova trilha.
        Os melhores caminhos, além de orgânicos, são largos, feitos para que duas pessoas possam caminhar lado a lado. É uma delícia ter a pessoa certa ao seu lado, olhando na mesma direção, compartilhando sentimentos, curtindo o encantamento de uma nova flor que brotou na última noite, sentindo o perfume de um jasmim, encantando-se com o voo do beija-flor. É só deixar seus pés caminharem para descobrirem, juntos, o imenso mundo que pulsa em seu jardim.

Roberto Araújo
Revista Natureza, Ed. 295, Agosto/2012

21 de abr. de 2012

VASOS - COMPANHEIROS ETERNOS



       Para dar encanto à vida, Deus criou as plantas. Elas floresceram e frutificaram.  O homem, esse eterno insatisfeito, queria, porém, que as plantas crescessem onde só havia pedra e areia, dependendo de onde ficava sua caverna ou tenda. Alias, queria, inclusive, carregar suas plantas favoritas quando se cansasse do deserto e resolvesse mudar-se para as montanhas.
Percebeu que o barro (aquele mesmo do qual ele havia sido criado) era fácil de ser moldado, e, quando exposto ao calor do fogo, tornava-se duro como pedra. Estava inventado o vaso, companheiro inseparável do ser humano, desde que o mundo é mundo. Servia para tudo. Deixar água fresquinha, conservar o vinho, guardar coisas, e, claro, cultivar suas flores.
Nas primeiras tentativas, não deve ter dado muito certo, como tudo o que nós, humanos, fazemos. Mas, aos poucos, foi aprendido que, do local de origem da planta, também deveria ter sido retirada a terra para ser colocada no vaso; a incidência do sol deveria ser parecida; vez ou outra, um pouco de nutrientes deveria ser acrescido à terra; e jamais, sob hipótese alguma, poderia faltar um pouco de água.
Assim tem sido desde sempre. O formato dos vasos foi se modificando conforme a cultura na qual foram produzidos, refletindo gostos e modas desde as sociedades japonesas da antiguidade até os clássicos do renascimento, todos fazendo a alegria dos arqueólogos.
De formatos, tamanhos e materiais praticamente infinitos, os vasos encontram no paisagismo um grande momento. Completam entradas de casas e varandas, dando um colorido especial às residências. São essenciais em varandas de apartamentos, única maneira de conciliar natureza e cimento. E ficam simplesmente maravilhosos quando colocados juntos a canteiros, no meio do jardim.
Existe, contudo, um detalhe que, particularmente, me encanta nos vasos: tudo o que a gente coloca neles é passageiro. Em breve, as flores murcharão; a planta crescerá, demonstrando que o vaso ficou pequeno; qualquer que seja o ciclo, ele se cumprirá. Eu gosto é disto: da certeza de que a beleza das plantas vive no tempo, enquanto o vaso vive no espaço. Por um momento, eles se encontram e geram uma flor efêmera para demonstrar que somos todos feitos de barro, vivendo uma fração da eternidade.



Roberto Araújo
Revista Natureza, Ed. 291, Abril/2012